Arquitetura religiosa, maneirista e barroca. Edifício de planta longitudinal composta por nave única com quatro tramos. Volumes articulados e coberturas diferenciadas e escalonadas.
Em Julho de 1926, foi noticiado que iriam recomeçar as obras na Linha do Sabor no troço além de Carviçais, após um longo período de interrupção; nesta altura, já várias estações estavam concluídas há vários anos, incluindo a de Lagoaça. O troço entre Carviçais e Lagoaça abriu à exploração em 6 de Julho de 1927.
Dotado de uma paisagem única e irrepreensível com vistas para o canhão fluvial do Douro, o enorme rochedo do Penedo Durão e o castro da Lagoaça. O espaço contém vestígios arqueológicos e agropecuários deixados pelo Homem. Todavia, parece permanecer virgem e selvagem.
Arquitetura religiosa, maneirista e barroca. Igreja de planta longitudinal, composta por nave e capela-mor, com capela lateral e sacristia, com coberturas interiores em travejamento de madeira. Iluminada unilateralmente por janelas em arco de volta perfeita rasgadas nas fachadas laterais. Arco triunfal de volta perfeita apoiado em pilastras. Talha dourada, do séc. XVIII, do estilo barroco nacional.
Igreja maneirista e rococó, provavelmente datada do início do século XVIII, onde se destaca a simplicidade da sua torre sineira.
O cavalo de Mazouco foi o primeiro painel Paleolítico a ser descoberto na região Douro – Vale do Côa. Com cerca de 62cm de comprimento e com quase 20000 anos de existência, o equídeo parece ser a peça central de um quadro que se estende para além dele. No total, há quatro figuras, mas o facto de estarem expostas ao ar livre (coisa pouco habitual na arte rupestre glaciar, que habitualmente escolhia paredes de grutas como tela) desgastou as restantes três, sendo o cavalo a única imagem percetível. As outras, assume-se, eram também cavalos, ou pelos menos animais.
Da capelinha, situada no cume do Monte de S. Brás, mais conhecido por Cabecinho, alcança-se um cenário preenchido ora com as pinturas da natureza, ora com o que é desenhado pelo património histórico. Muito bem conservada porque é a Santa Padroeira da Vila e à qual são dedicadas as festas de Verão. Aparece já em 1512 nos desenhos de Duarte D’Armas referida como Capela de S. Brás.
Ponte de Pedra emblemática na Vila de Freixo de Espada à Cinta. Encontra-se em bom estado de conservação.
Arquitetura religiosa, quinhentista, maneirista e barroca. Igreja de Misericórdia de planta longitudinal, composta por nave e capela-mor mais larga, com capela lateral e sacristia adossadas à fachada lateral direita, com coberturas interiores diferenciadas, em travejamento de madeira na nave, e em abóbada estrelada na capela-mor, iluminada unilateralmente por janelas em arco.
A Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta, que tem como orago São Miguel, é um imponente edifício quinhentista constituído por três naves retangulares à mesma altura, capelamor, dois absidíolos e sacristia. De estilo maioritariamente manuelino. Sobrevivem no seu interior as pinturas e parte da decoração de um antigo retábulo pintado entre 1520 e 1535 e que terá sido desmontado na época barroca. A restauração data de 1938.
A tipologia deste castelo medieval, em estilo gótico, apresenta semelhanças com a dos de Alva, Mós e Urrós. A antiga Torre de Menagem, figurada por Duarte de Armas juntamente com a torre heptagonal, não chegou aos nossos dias. Os remanescentes do castelo são dominados pela uma torre de planta heptagonal irregular. Os moradores denominam-na simplesmente como Torre do Galo ou Torre do Relógio. Elevandose a 25 metros de altura, é acedida por uma porta em arco quebrado. O seu interior é dividido em três pavimentos, com abóbadas em arcaria, acedidos por escada, iluminados por pequenas frestas nos muros. No alto, destaca-se um balcão corrido sustentado por cachorrada. O conjunto culmina com uma torre sineira quadrangular, com cobertura em forma de agulha, tendo nos cunhais pequenas pirâmides boleadas.
Herdeiro do antigo Museu do Território e da Memória, então localizado na antiga Casa da Cadeia, o atual Museu da Seda e do Território (inaugurado a 18 de Agosto de 2015) alberga todo o acervo etnográfico, arqueológico e geológico do antigo espaço museológico, a que se lhe junta um espólio, recente, associado à seda, imagem icónica do atual Museu, localizado no Largo do Outeiro, em pleno Centro Histórico. Freixo de Espada à Cinta é o único território em toda a Península Ibérica onde ainda se labora a seda de forma 100% artesanal.
Situado junto à Capela de São Sebastião. Monumento antigo e bem preservado.
Situa-se na margem direita do rio Douro com panorama maravilhoso, rico em fauna e flora. Sobranceiro à barragem espanhola de Saucelle e à foz do rio Espanhol Huebra, este miradouro está equipado com um parque de merendas, um varandim e escadaria de acesso em pedra.
A Igreja Matriz de Poiares é uma das mais vistosas construções e data de 1962.
Aos vestígios das ruínas destas antigas povoações designam-se atualmente pelo termo genérico de – CASTRO. Este consiste num pequeno reduto castrejo de área arredondada, com um diâmetro de cerca de 60 metros. Da muralha subsistem ainda alguns lanços, principalmente junto do sítio onde termina a célebre calçada de Alpajares. Existem duas sepulturas abertas na rocha e ao longo dos tempos foram aparecendo pedaços de cerâmica grosseira, pequenas porções de ossos muito danificados, uma peça em bronze que representará uma provável chave e alguns pedaços de mármore gravados e picotados.
Calçada em xisto, inserida num cenário de cortar a respiração que termina na Ponte de Poiares sobre a Ribeira do Mosteiro.
Igreja seiscentista e barroca que já sofreu várias remodelações. É constituída por uma nave única, com frontispício em empena truncada por dupla sineira.